Descubra 9 incríveis espécies que habitam a Grande Reserva Mata Atlântica, suas características e estado de conservação, para valorizar ainda mais o meio ambiente durante suas viagens!
Quando realizamos um passeio em meio a natureza, escutamos diversos e diversos sons de pássaros vindos da floresta. Acontece que, caso não saibamos identificar cada ave pela sua vocalização (o que cá entre nós é complicado), podemos tentar visualizá-las e assim descobrirmos mais sobre as aves da Mata Atlântica.
Porém, muitas vezes observamos uma linda e rara espécie de pássaro, a admiramos e ela simplesmente vai embora, sem ao menos sabermos qual o seu nome, isso já aconteceu com você?
Depois, ficamos pensando e procurando qual era aquela encantadora ave, na esperança de encontrarmos em nossas buscas o nome desse ser que estava presente naquele momento especial e muitas vezes, simplesmente paramos as buscas, sem sabermos quem era aquele animal…
Para que isso não ocorra, faz-se necessário conhecermos algumas espécies características da Grande Reserva Mata Atlântica, bem como sua ocorrência, e assim, caso observemos uma espécie mais incomum na mata, saberemos sobre qual se trata!
Fique por dentro, de 9 espécies de aves características, da Mata Atlântica, a porção mais preservada desse bioma no Brasil!
Preparada(o) para saber mais sobre um determinado pássaro quando o vir?
Então vamos começar!
Qual a importância das Aves na Mata Atlântica?
Além da beleza encantadora e das vocalizações que tornam o som das florestas ainda mais vivos, as aves possuem papéis primordiais na conservação, manutenção e crescimento do ambiente florestal.
Para você ter ideia, a mata atlântica possui em torno de 900 espécies de aves (cerca de 45% do número de espécies de aves do território nacional), onde aproximadamente 213 estão ameaçadas de extinção, segundo o projeto “Aves da mata atlântica: riqueza, composição, endemismos e lacunas de conhecimento” publicado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (FAPESP)
Devido a sua alta biodiversidade e enormes taxas de destruição, a mata atlântica é considerada um dos 33 Hotspots do planeta para a conservação.
Tendo essa informação em mente, é de grande necessidade obter o conhecimento acerca desse bioma tão importante, bem como suas características únicas e como protege-lo… Portanto, para aprender mais, confira nosso artigo completo sobre a importância da mata atlântica e incremente o seu conhecimento com informações que você provavelmente desconhecia!
Dentro desse contexto de alta biodiversidade e uma grande fragilidade ambiental, encontram-se as aves da mata atlântica, as quais possuem diversos e diversos graus de importância com relação ao seu habitat e características individuais.
Para você entender melhor, cabe conhecer a alimentação das aves, podendo ser divididas em: frugívoras (frutos), granívoras (grãos e sementes), insetívoras (insetos), nectarívoras (nectar), carnívoras (carne), piscívoras (peixe), necrófagas (cadáveres) e onívoras (carne e vegetal).
Ou seja, as aves possuem um importância fundamental na dispersão de sementes, agentes polinizadores, reguladoras de populações, controlam a disseminação de doenças, e mais outros diversos papéis de total importância para o equilíbrio ecológico e até mesmo para a saúde do ser humano!
Além disso, certas espécies podem ter a função de bioindicadores de conservação (indicadores biológicos da qualidade do ambiente bem como as alterações sofridas), visto que certas aves são completamente sensíveis às mudanças em seu habitat.
As aves são mais alguns agentes de todo esse incrível sistema que conhecemos como natureza!
Portanto, agora que você sabe da importância de maneira geral (afinal, existem mais diversos benefícios individuais de cada espécie para a natureza), por que não aprofundamos e falamos mais de algumas espécies de forma individual que você pode encontrar durante sua viagem?
E vamos começar com uma ave pequena, porém de grande beleza…
Saíra-sete-cores (Tangara seledon)
Começando a nossa lista com um simpático e colorido pássaro que merece seu conhecimento!
Também conhecida como saira-de-bando, essa ave é da família Thraupidae e encanta a todos com suas esbeltas cores.
Seu nome científico, Tangara seledon, significa do (tupi) tangará = dançarino; e do (alemão) seledonkopf = nome dado a este pássaro verde por Statius Müller (1776), derivado do francês céladon = verde-claro, originando algo como “Dançarino verde claro” ou “dançarino seledon”.
Este pássaro é endêmico da mata atlântica brasileira, medindo em torno de 13 cm com um peso de 18 gramas. O saira-sete-cores é uma ave que se alimenta de frutos e insetos, sendo encontrado geralmente em áreas de baixa altitude.
Outra característica bem legal da ave é sua monogamia, permanecendo para sempre com a(o) mesma(o) parceira(o). Além disso, também realiza alguns movimentos acrobáticos saltando de galhos em galhos, visto que é muito ativa durante o forrageamento (busca pelos recursos alimentares).
Com certeza uma espécie emblemática, onde apenas de bater os olhos, você conseguirá identificar e se agraciar com a presença deste animal!
Papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis)
Uma linda espécie de papagaio que habita nosso litoral!
Conhecido cientificamente como Amazona brasiliensis, apesar de possuir “Amazona” em seu nome, o papagaio possui distribuição restrita ao litoral paranaense e de São Paulo, sendo endêmicos (únicos) desse trecho de Mata Atlântica.
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O papagaio-de-cara-roxa faz seus ninhos no oco das árvores, sendo comum permanecerem juntos dentro deles durante o período da reprodução. Isto, inclusive, acaba sendo um fator que agrava a ameaça à espécie.
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Os casais são caracterizados por ficarem sempre juntos e se reproduzirem na mesma árvore, sendo que se a mesma é derrubada, o casal não procria mais, diferente das outras espécies do mesmo gênero.
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Tendo isso em consideração, essa incrível e única ave brasileira acaba sofrendo grandes pressões como à destruição e fragmentação do seu habitat, além da captura ilegal de filhotes para o tráfico de animais silvestres. Essas pressões, somadas a falta de conhecimento, acabaram levando a ave para o status de “Criticamente Ameaçada”.
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Porém, graças aos grandes esforços de instituições como a SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem), Programa Papagaios do Brasil, dentre outras, bem como toda comunidade popular envolvida, esse status teve uma melhora para “Vulnerável”, e posteriormente, “Quase ameaçada” sendo que a população vem crescendo.
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Contudo, no atual momento, foi registrada a menor taxa de reprodução da década. Predadores naturais, interferências humanas e mudanças climáticas podem ter influência na diminuição. Além disso, a construção de um complexo portuário na região de Pontal do Paraná poderia tornar os números mais preocupantes, além de ocasionar o desequilíbrio e perda de diversas outras espécies e ecossistemas.
Muito parecido com ele, também existe outra espécie de papagaio que enfrenta o mesmo problema…
Papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea)
Além do papagaio-de-cara-roxa, também temos o papagaio-de-peito-roxo, porém este, com outra realidade...
Afinal, essa outra espécie característica da mata atlântica, ao contrário do papagaio citado anteriormente, não está melhorando seu estado de ameaça, mas sim, piorando.
A espécie está em estado denominado como “em perigo” segundo a classificação da IUCN, com a população diminuindo cada vez mais devido a intensa captura para contrabando e destruição do habitat, problemas que contribuem para um grande desequilíbrio do ecossistema.
Esforços e conscientização são necessários para que, espécies tão incríveis como essa, continuem existindo em nosso planeta!
Gavião-caranguejeiro (Buteogallus aequinoctialis)
Mais uma incrível espécie que habita uma pequena parte da mata atlântica!
O gavião-caranguejeiro (também conhecido como gavião-do-mangue ou gacici) é uma ave da família Accipitridae (grande família referente as aves de rapina), e possui características muito interessantes!
Com uma medição que pode chegar aos 46 centímetros de comprimento, e peso de 796 gramas, esse gavião, embora pequeno, é um excelente e rápido caçador. Ele costuma habitar regiões costeiras, preferindo áreas com manguezais, pântanos ou bordas de rios, e geralmente são vistos voando em pares.
Uma coisa bem interessante dessa ave de rapina também envolve seu ritual de acasalamento…
Isso porque, antes do acasalamento, o macho faz um espetáculo com acrobacias aéreas, rápidos mergulhos e vôos circulares, além de também emitirem fortes assobios e cantos, tudo isso para atrair a fêmea, e assim, realizarem a reprodução.
Portanto caso esteja em algumas dessas áreas citadas e se deparar com um imponente gavião, saiba que pode ser o incrível gavião-caranguejeiro!
Guará (Eudocimus ruber)
Os guarás são bem emblemáticos na porção da Grande Reserva Mata Atlântica, não é mesmo? Afinal, dão até mesmo o nome à cidade litorânea de Guaratuba! Porém são muito mais do que isso…
Seu nome científico, Eudocimus ruber, significa, do grego eu = bom; e dokimos = excelente, estimado; do latim ruber = vermelho. Sendo assim, seria algo como “Magnífica ave de coloração vermelha”
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Outros nomes populares que ele possui são: íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro, guará-piranga e garça-vermelha.
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O Guará pode ser encontrado da costa de Santa Catarina até a costa norte de São Paulo, litoral de Bahia até Sergipe e no litoral norte brasileiro. Além disso, a espécie está presente em Trinidad e Tobago, Colômbia, Venezuela e nas Guianas.
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No Sul e no Sudeste brasileiro a espécie ficou sem registros durante anos, visto que suas populações foram reduzidas drasticamente. Atualmente, grupos podem ser encontrados no litoral paranaense e norte de Santa Catarina.
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Uma curiosidade interessante que envolve história e esse animal, refere-se a um alemão que foi prisioneiro dos índios Tupinambás por volta de 1550, chamado Hans Staden.
O mesmo escreveu um livro clássico, atualmente intitulado “Duas viagens ao Brasil”, um dos primeiros escritos sobre a natureza brasileira, onde há descrições das plumagens do guará ao longo de seu ciclo de vida e o uso de suas penas pelos indígenas!
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Os guarás repousam em grupos nas árvores dos manguezais. Porém, durante as marés baixas, eles saem à procura de alimentos (forrageiam), onde os indivíduos mais jovens formam grupos separados.
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Agora você deve estar se perguntando: mas… como eles conseguem ser tão vermelho?
Bom, sua coloração vermelha se deve à alimentação a base de crustáceos, principalmente do caranguejo chama-maré (Uca maracoani) que possui carotenos, pigmento que tinge suas plumas. Caso esta alimentação não seja oferecida, os guarás ficam com uma cor rosa apagado!
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Cada fêmea põe dois ou três ovos de cor bege em seus ninhos na copa das árvores de mangue, onde os filhotes nascem com cor escura e peito branco, e logo logo estão preparados para tornarem-se essas incríveis aves de forte coloração!
Os guaras são aves sensacionais, não são?
Agora vamos te mostrar mais uma espécie que talvez você também não conheça…
Bicudinho-do-brejo (Formicivora acutirostris)
Uma ave que foi recentemente descoberta no coração da floresta ombrófila densa!
Essa pequena ave foi observada em uma região restrita do litoral paranaense e nordeste do estado de Santa Catarina, habitando áreas alagadas (brejos) com uma vegetação densa.
Seu nome científico, Formicivora acutirostris, significa do (latim) formica = formiga; e -vorus, vorare = que devora, que come, devorar; e -ornis = pássaro; e acutus = pontudo; e -rostris, rostrum = com o bico, bico, ficando algo como “Papa formiga de bico pontudo”.
Esta espécie ainda está sendo fortemente estudada e alguns grupos expressam apoio e simpatização com a conservação da espécie, como é o caso da Fundação Grupo Boticário e da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), instituições que merecem seu reconhecimento!
E os esforços são grandes, haja vista que seu habitat corre sérios perigos…
O bicudinho-do-brejo foi classificado primariamente como “em perigo”, segundo a IUCN, sendo que seu habitat é extremamente ameaçado pelo crescimento urbano visto que os brejos podem ocorrer próximos as cidades, ou seja, muitas vezes são destruídos ou impactados pelas ações humanas.
Além disso, os brejos sofrem também com a fragmentação devido as ações antrópicas, causando uma diminuição no fluxo gênico, já que as aves jovens não conseguem encontrar novos parceiros (devido a pequena área a qual se encontram) e assim, acaba ocorrendo o acasalamento entre os indivíduos aparentados, um grande problema na perpetuação da espécie.
Contudo, com a conscientização a cerca desta causa e os esforços realizados, vamos conseguir conservar essa incrível ave que habita um importante ecossistema!
Araponga (Procnias nudicollis)
Você já entrou em uma mata fechada e escutou um forte canto metálico vindo de um pássaro? Bom, provavelmente a mata estava bem preservada e o pássaro era uma Araponga!
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Embora existam diferentes espécies de araponga, todas são famosas pelo seu potente som estridente. Porém, a que está presente no Paraná é a Procnias nudicollis, que também é conhecida com araponga-comum, guiraponga, uiraponga, ferreiro e ferrador.
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O nome popular é indígena e vem de ara (ave) e ponga (soar). Inclusive, há quem diga que o ponga refere-se ao som similar aos sinos que os portugueses trouxeram ao Brasil.
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Seu nome científico, Procnias nudicollis, significa: do grego prokinas (procne) = personagem da mitologia grega que foi transformada em andorinha pelo deuses; e do latim nudus, nudis = nu, sem penas; e collis = pescoço. Sendo assim, seu nome significa algo como “Ave que possui o pescoço sem penas”, homenageando a mitologia grega.
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Ela pode ser encontrada de PE ao RS, porém somente em matas bem preservadas, sendo então, um indicativo de qualidade do ecossistema!
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Uma característica bem interessante é que são aves de moradias fixas, normalmente em árvores emergentes acima do dossel das florestas, podendo várias gerações de uma mesma família habitar a mesma área.
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Já o seu incrível canto pode ser ouvido a centenas de metros, proporcionando com que a espécie se comunique de um morro para o outro.
Inclusive, as arapongas são responsáveis pelo canto mais alto do mundo!
A araponga-da-amazonia (Procnias albus), por exemplo, possui o som mais alto do mundo com aproximadamente 125 decibéis (dB), podendo ser escutado em um raio de 1,5 km!
Incrível, não é? Em efeito de comparação, uma turbina de avião a jato chega a aproximadamente 140 dB, enquanto um grande show de rock se aproxima dos 120 dB e uma rua de tráfego intenso pode chegar nos 85 dB.
O que queremos demonstrar aqui, é o quanto a natureza é gigante, complexa e o maior bem do nosso planeta, ao mesmo tempo que as ações humanas prejudicam cada vez mais um sensacional e pouco conhecido ambiente.
Uma espécie como a Araponga representa um grito, uma voz da floresta em meio a urbanização, portanto se você escutar ou ver esse incrível animal, saberá de toda a sua força e seu passeio será muito mais engrandecedor!
Jacutinga (Aburria jacutinga)
Você conhece o palmito-juçara? Pois bem, saiba que a Jacutinga é um dos animais mais importantes para a conservação dessa palmeira que corre sérios riscos de desaparecer!
Seu nome científico é Aburria jacutinga (onde aburria = nome ameríndio colombiano para aves genericamente chamadas de jacu; e do tupi jacú = Jacu; e de tinga = branco, devido a linda coloração branca em partes de seu corpo).
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A Jacutinga habita florestas primárias úmidas e densas, preferindo áreas até 900 m e sendo totalmente endêmica da mata atlântica, a espécie sofre sérias ameaças…
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Sua alimentação se baseia em insetos e principalmente de frutos carnosos de árvores, como no caso do também ameaçado palmito-juçara (Euterpe edulis), o qual a jacutinga é um dos maiores dispersores de suas sementes!
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Acredita-se que essa espécie tenha o hábito de realizar migrações altitudinais na Serra do Mar, às vezes seguindo a frutificação do palmito-juçara, visto que frutifica mais cedo em altitudes inferiores, porém inexistem estudos que comprovem esse deslocamento.
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Embora uma ave fenomenal e com um papel importantíssimo na dispersão de certas espécies vegetais, a Jacutinga vem sofrendo diversas ameaças durante toda sua história.
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Para se ter uma ideia, a ave já está localmente extinta em diversos lugares da serra do mar brasileira, onde antigamente existia desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul.
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Isso tudo principalmente devido a caça e a destruição ou degradação do seu habitat, incluindo a extração ilegal de um dos seus alimentos preferidos, o palmito-juçara que também é classificado como “Em perigo”, segundo a IUCN.
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Segundo a BirdLife International, a Jacutinga está em estado de risco, ocupando a classificação de “Em perigo” (EN), classificação atrás apenas de “Perigo Crítico” (CR), “Extinto na natureza” (EW) e “Extinta” (EX).
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Atualmente, existem esforços através de estudos e medidas por parte da comunidade acadêmica e ONGs para a conservação dessa ave tão especial como o importante “Projeto Jacutinga”, realizado pela Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil.
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Portanto caso veja uma jacutinga em meio a natureza, saiba que está sendo agraciado com a presença de um animal de extrema importância e raridade!
Falando em raridade, existe uma ave incrível que você também deve conhecer! Da uma olhada abaixo!
Maria-leque-do-sudeste (Onychorhynchus swainsoni)
Essa linda ave é conhecida popularmente como maria-leque-do-sudeste, ocorrendo apenas nas regiões da Mata Atlântica entre 0 e 800 metros de altitude, sendo considerada uma espécie Vulnerável pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza).
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Seu nome científico é Onychorhynchus swainsoni, que vem do grego, onde onychorhynchus = bico em forma de garra; swainsonii = homenagem ao artista, naturalista, e coletor de espécies inglês William Swainson. Portanto, significa algo como “Ave com bico em forma de garra de Swainson”.
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A ave possui cerca de 17 centímetros e com certeza o que mais chama a atenção é a sua espetacular, mas raramente vista, crista colorida!
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Isso porque a crista geralmente fica abaixada, porém quando totalmente exibida, observa-se uma combinação incrível de cores, formando o esbelto leque que dá o nome popular à espécie!
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Tons vividos de vermelho, preto e azul são vistos nos machos, enquanto a coloração alaranjada é mais evidente nas fêmeas desse espetacular animal.
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A maria-leque-do-sudeste basicamente se alimenta de insetos alados como borboletas e libélulas ou até mesmo de outros insetos com ferrões perigosos, como as vespas e mamangavas, capturando-os no ar e sendo adaptada para remover os ferrões sem se ferir.
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Esse incrível animal depende de florestas conservadas para poder fazer seus longos ninhos, portanto, a fragmentação e redução de seu habitat são alguns dos fatores que vem tornando a espécie cada vez mais ameaçada de extinção.
Agora você está pronta(o)!
Agora que entendemos um pouco mais sobre a importância das aves, bem como algumas de suas belezas e particularidades, você está pronta(o) para identificar certas espécies mais raras, caso as encontre, e assim, suas viagens ficarão ainda mais ricas!
Afinal, você também sabe o quanto cada uma é impactada e a necessidade de mais pessoas conhecerem algumas espécies como meio de conscientização, assim, tanto o animal quanto o lugar o qual habita saem ganhando, visto a importância de “conhecer para conservar”.
Siga por caminhos mais ECO, na Ekoways temos como filosofia fomentar diversas formas de você se conectar ainda mais com espécies da natureza e também com a comunidade local, sentindo-se parte desse grande sistema.
Te convidamos a conhecer nossas experiências em meio a natureza, onde você, além de ter contato ocasional com algumas das espécies citadas, também poderá ampliar sua forma de se conectar com o mundo, vivendo momentos memoráveis com a certeza que você fez uma experiência única.
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Vem com a gente, pelos caminhos verdes da vida!
O mais triste é perceber que as pessoas poluem, a Prefeitura não orienta e não multa, e o lixo plástico, metálico e de vidro vai parar na mata, nos rios, no mar. Degradando o ambiente que é morada destas e de outras belezas naturais da Mata.
No condomínio em Caiubura, em Bertioga, quase divisa com Santos, tem aparecido muitos Jacus, que fazem barulhos assustadores de madrugada, nos telhados. 😉
Temos no nosso terreno, altos pés de Jussara, acredito que seja esse o motivo da presença.🥰
Porque não acho uma imagem ou nome científico pra uma ave do rio grande do sul região Pelotas Canguçu, talvez seja Parente do jacu ou jacutinga, mais a uma diferença muito grande entre eles, pra nós gaúcho o jaco é preto, e a jacutinga e bem menor de cor vinho Claro vivendo e bandos até de 10 muito difícil de se avistar quando elas cantam a inda está escuro perto do amanhecer depois não cantam mais raramente quando se arma pra chuva na tardinha,qual o nome dessa ave?em lugar algum se acho algo explicando sobre ela…
Todas as manhãs eu e minha esposa temos o prazer de contemplar a poucos metros de nossa janela esses pássaros se alimentando. Deixamos propositalmente cachos de banana madurarem para desfrutar da companhia desses animais. Moramos em uma casa humilde no alto da Serra de Paranapiacaba. Somos abençoados por Deus!